Rafaela Vitoria
@rvitoria
Economista-Chefe @Interbr, PhD, CFA, prof., corredora. “If it’s important enough, you’ll find a way, if not, you’ll find an excuse”
Opinião - Marcos Mendes: Precisamos de um VAR da despesa pública www1.folha.uol.com.br/colunas/marcos…
Com o aumento do IOF em junho, a arrecadação federal teve alta de 7% acima da inflação no mês (R$235bi), e acumula 5% de alta em 2025. Isso em cima do crescimento de 10% de 2024. O ajuste pela receita foi feito, como ainda não chegamos no superávit é a questão sem resposta.

Abrir crédito extraordinário de R$3bi (por causa de um erro de gestão do próprio governo) e liberar R$20bi contingenciados mirando o piso da meta, sinaliza que o compromisso do governo é gastar o máximo possível, com pouca preocupação com a dívida crescente e custo de 8% do PIB.
Para analistas, certo é buscar centro da meta valor.globo.com/brasil/noticia…
Governo liberou o contingenciamento de R$20bi com uma estimativa de déficit de R$75bi no ano. Se querem voltar a ter credibilidade, contribuir para o cenário de queda de inflação e, mais importante, visar a queda dos juros, perdem a oportunidade de sinalizar uma maior disciplina…

A 1a notícia: emissões em junho (ex-notas) somaram cerca de R$65bi, abaixo do mesmo mês do ano passado, confirmando a tendência de desaceleração do crédito via mercado de capitais em 2025. A 2a notícia: o aumento do IOF em junho estimulou mais empresas a buscarem capital de giro…

Depois de 9 semanas inalterada, a expectativa de inflação para 2026 teve a 1a queda na pesquisa Focus divulgada hoje, refletindo a inflação menor em 2025. Com o efeito das tarifas por vir e uma política monetária bastante restritiva, o cenário ainda é de muita incerteza.

Mesmo com o recorde de crescimento da arrecadação, o governo segue contabilizando despesas fora da meta porque não consegue cumprir os limites do próprio arcabouço proposto. Enquanto isso, o custo da dívida chega a quase 8% do PIB
Veja todos os impostos e taxas que governo Lula aumentou desde a posse cnnbr.app/short/c2240357…
IBC-br de maio indica queda de 0,7% na atividade em maio, abaixo da nossa expectativa de 0,1%. O carrego para o trimestre ainda é positivo em 0,2%, ainda assim, clara desaceleração em relação a 2024. A política monetária restritiva e as novas tarifas dos EUA significam que o 2S…
Mais uma ótima coluna do Marcos Lisboa. Já falei aqui e vou repetir, o teto de gastos - mesmo com os furos - foi o melhor caminho para o ajuste fiscal. O foco atual no aumento da arrecadação só vem alimentando o crescimento de gastos em todos os poderes. www1.folha.uol.com.br/colunas/marcos…
Ainda vemos muita incerteza sobre o impacto da tarifa de 50%, desde a implementação até o efeito nos investimentos no longo prazo. O fato da nossa exportação para os EUA ser menos de 2% do PIB tende a limitar os efeitos negativos no curto prazo, mas não é algo a se comemorar. Um…

IPCA de junho fechou em 0,24%, acima da expectativa (0,2%) e com o qualitativo um pouco pior do que o observado na prévia do IPCA-15. Alimentos e bens industriais seguem desacelerando, refletindo a queda dos custos das matérias primas e cambio. Núcleos e serviços também…

50% de tarifa sobre uma pauta exportadora focada em commodities, principalmente petroleo e agro, é algo sem sentido econômico (e difícil até de implementar). Mas como ficou claro, o teor da carta foi mais político do que econômico, um desafio para o governo negociar.
Depois do impulso fiscal e creditício, varejo segue em tendência de desaceleração, uma boa notícia para a política monetária. O dado de maio ficou um pouco abaixo da expectativa, com variação negativa de 0,2% no mês.

A arrecadação com IOF em junho (antes da derrubada do decreto) subiu cerca de 40% a.a. acima da inflação. Um aumento claramente visando arrecadação e não a regulação. estadao.com.br/economia/gover…
Focus mostra mais uma revisão de baixa da expectativa da inflação para 2025, mas para os anos seguintes, as expectativas não se alteram. Apesar da queda do dólar e Selic em 15%, o risco fiscal em ano de eleição é o principal fator para a desancoragem.
