Octávio Lousada Oliveira
@OctLousOliv
Director de comunicação da Apritel e colunista no @sapo
Última dose não recomendada de opinionismo no @SAPO. Escrevi sempre aquilo em que acredito para não ter de fingir acreditar no que ia escrevendo. Obrigado à Joana Petiz pelo espaço que me concedeu e aos leitores. Continuarão a ser vossos os meus costados. sapo.pt/opiniao/artigo…
Ainda se lembram dos tempos em que os candidatos a cargos políticos renunciavam aos seus espaços de opinião em jornais, estações de rádio ou canais de televisão em período pré-eleitoral ou, inexistindo essa razoabilidade, esses espaços eram suspensos pelos respectivos OCS?
Não haverá, nos tempos que correm, muita gente na imprensa nacional que valha tanto a pena ler quanto o @DiogoNoivo. dn.pt/opiniao/entend…
Pela urgência em sair de onde Costa nos deixou, associo-me ao espírito do manifesto "Reformar o Estado: já não é cedo", promovido pelo @_pgsanches_. E, sem receios ou hesitações, a revisão da Constituição não tem de ser tabu. São vossos os meus costados. sapo.pt/opiniao/artigo…
A crise da esquerda portuguesa é especialmente visível na deterioração do nível dos moços e moças de recados que a representam nos painéis televisivos.
Quantos bairros de habitação pública (social e não só) poderiam ser construídos com aqueles 3200 milhões despejados sobre a TAP? Só para transmitir a umas almas inconsoláveis que tencionam produzir uma redacção pesarosa e publicá-la num sítio qualquer.
Pior ainda: forçados a conviver com o indigenato pobrezinho e a enfrentar as cáfilas da margem sul, sem que, para esta aventura exótica, lhes providenciem turbantes ou chapéus de palha e ainda, para qualquer eventualidade, uma Glock.

Deixar Sócrates a falar sozinho pode gerar uns aplausos dos tiffosi, mas, atendendo sobretudo às razões - umas críticas pífias aos jornalistas -, abre um precedente perigoso para a credibilidade da própria comunicação social.
O pior é que haverá gente a defender que o café é um bem essencial ou, ainda mais excêntrico, juristas a advogar a função social do toldo.

Pelo que vou lendo, José Luís Carneiro promoveu ao Secretariado Nacional do PS um tal de Pedro de nome, filho de Costa de profissão. Espreme-se, espreme-se, mas os partidos não dão mais que isto. E talvez nem mereçamos melhor.
Começou a dita reforma do Estado. eco.sapo.pt/2025/07/04/gov…
Apesar de insondávies, as razões subjacentes ao desdém que grande parte do PS dispensa a Seguro serão provavelmente o seu maior trunfo. Ainda assim, nada faria tão bem a Santos Silva como, ao fim de tanto tempo de política, um banho de realidade nas urnas.

Hoje, na @cnnportugal, sobre uma certa ideia de reforma do Estado, que não passe apenas por diminuir as filas nos serviços públicos ou pela criação de mais meia dúzia de apps de encher a vista. cnnportugal.iol.pt/videos/falta-u…
Rio nunca se coibiu de corroer a governação de Passos no tempo da troika e patrocinou a candidatura de Moreira ao Porto por ódio a Menezes. A aparição ao lado de Gouveia e Melo, por pura aversão a Marques Mendes, só surpreende as almas mais cândidas.
O centro-direita democrático tem a responsabilidade histórica de rever a Constituição, expurgando-a de devaneios pós-revolucionários e de anacronismos económicos, sem ceder à desumanidade da direita radical. Deve fazê-lo tendo a colaboração do PS ou apesar da vontade do PS.
Diz qualquer coisa sobre o estado do regime que pessoas s/ currículo profissional, político ou cívico, perfeitos anónimos na fila p/ o pão, sintam necessidade de dizer que não são candidatos a algo. O problema é flagrante no PS, mas já todos enfrentaram (ou enfrentam) esse drama.