Iandê Albuquerque
@IandeAlbuquerq
escritor de coisas óbvias que a gente sabe como funcionam mas finge que não. escorpiano. recifense. contato/publi: [email protected]
e o meu livro novo tá a coisa mais linda ❤️✨

você vai sentir a pancada quando entender que precisa de cura e não das desculpas de quem te machucou.
eu tinha dificuldade em aceitar quando os ciclos precisavam ser encerrados. e isso me parava porque eu ficava me submetendo aos mesmos ciclos falidos. até que eu disse pra mim mesmo: ou você toma coragem de acabar com o que precisa, ou isso vai acabar com você primeiro.
e quando a minha terapeuta disse: a resposta pra essa sua mania de prolongar ciclos falidos só pelas memórias que esses ciclos te proporcionaram um dia, está dentro de você. no dia você parar de olhar pras memórias e olhar pras suas marcas, você vai ver que precisa se cuidar.
ter maturidade pra perceber que às vezes a culpa é nossa. às vezes a gente que coloca toda nossa intensidade onde não deveria. a gente que fica por mais tempo achando que vai ser melhor um dia. a gente que se submete a aceitar migalhas dos outros. e não precisa ser assim.
em vez de se desgastar rebatendo quem tenta te manipular concorde com o que o outro fala sobre você. “ah mas vc é muito dramático” - com certeza sou. “ah vc é carente demais” - verdade! “ah foi sua culpa!”- claro que foi! acene com a cabeça. concorde. escolha ter paz que razão!
e se ao invés de você cobrar respeito do outro, se perguntasse: qual a consequência que quem te desrespeitou sofre de você? sei lá, talvez isso mudasse muita coisa.
se questionar com frequência sobre o lugar que você está ou sobre o que você está recebendo de alguém, é na verdade a sua consciência te pedindo licença pra você sair dali.
ouvi na terapia que: o término de algumas relações doem pra caramba pq depende também do quanto de nós depositamos ali. às vezes a gente não sente a dor do término exatamente, a gente sente a dor da nossa própria existência naquela relação e que passará a não mais existir ali.
pior sentimento é você amar alguém e ser machucado, ter a sua entrega questionada, ter o seu sentimento colocado em dúvida constantemente. é desgastante tentar provar pra pessoa que você merece o afeto dela, quando deveria ser dado de forma espontânea e sem questionamento.
quando a gente sabe muito bem quem a gente é e o que a gente merece, fica muito mais provável ficar sozinho, porque não ser amado ou não ser querido por alguém não faz a menor diferença.
amar é deixar ir. (e chorar pra caralho depois)
eu sempre pergunto o que eu perco e o que eu ganho ao deixar uma pessoa. por exemplo, a última relação que encerrei eu estava perdendo uma pessoa fiel, carinhosa, família, mas eu também estava ganhando a minha liberdade, minha paz. e é isso que pesa mais.
a tentativa de fugir da dor do término vai te fazer acreditar que é melhor voltar pro lugar que você fugiu.
deixa eu te lembrar: as coisas que realmente são suas dão um jeito de chegar na sua vida. o que é pra ser seu vai te encontrar. quando é bom pra você, você não precisa se esforçar tanto pra manter na sua vida, porque o que é pra você vai arrumar um jeito de permanecer nela.
seria tão bom ser adulto e aprender as coisas sem precisar se foder. mas ser adulto é justamente o oposto disso, pra aprender muitas vezes você vai precisar se foder. e se foder muito. se foder o bastante pra entender o que merece e o que não merece.
esses dias eu me deparei com uma pergunta transformadora: se a sua vida fosse uma novela e você o protagonista, a pessoa que está lá no sofá te assistindo e esperando você reagir, iria gritar pra você fazer o quê?
desculpa a sinceridade: azar de quem te fez de idiota uma vez. mas vergonha na cara é o que você precisa se te fazem de idiota outras vezes.
lembrar dos motivos que me fizeram sair de certos lugares para nunca mais pensar em voltar quando o tédio tentar corromper meu coração.